As doenças parasitárias afetam diretamente a saúde e o bem-estar dos animais, em especial os cães.
Entre as doenças parasitárias, destacam-se as verminoses, que ocasionam sérios problemas aos animais. Dependendo do grau da severidade com que ocorrem, a idade e o estado em que o cão está, a verminose pode colocar em risco a vida dele.
Além disso, muitos parasitos que acometem os cães são zoonóticos, ou seja, podem transmitir problemas de saúde aos seres humanos, por isso deve-se sempre dar a devida atenção às verminoses.
Os filhotes pertencem à classe de animais mais gravemente afetada, e podem se contaminar já nos primeiros dias de vida. Os principais sinais são perda do apetite, pelos secos, diarreia e perda de peso, pois os vermes afetam o processo digestivo, causando comprometimento da absorção de nutrientes.
O controle da verminose só terá sucesso por meio de um programa preventivo, tais como:
* Consultas periódicas com o médico veterinário,
* Investigação constante da carga parasitária (exame de fezes)
* Controlar a contaminação do meio ambiente com recolhimento imediato das fezes (evitando que o cão coma as mesmas)
* Recolher as fezes dos animais ao passear pela rua, contribuindo para manter a cidade limpa e a saúde dos animais e da sua família. Além disso, é fundamental cobrir ou fazer um tratamento adequado nas caixas de areia dos parques quando não estiverem em uso.
Sabe-se que os benefícios de um bom tratamento são inquestionáveis. Para cada idade do animal existe um programa básico de vermifugação. O filhote deve ser vermifugado durante a lactação e após desmame, com início na 2ª, 4ª, 8ª e 12ª semanas e aos 4, 5 e 6 meses. É importante lembrar de vermifugar a cadela ao mesmo tempo que a ninhada. Já para animais adultos, a repetição das doses pode ser feita a cada 3 ou 4 meses. A vermifugação de fêmeas prenhes deve ser realizada no terço final da gestação. A administração do vermífugo deve seguir sempre a orientação e o acompanhamento do médico veterinário.
Fonte: Ucbvet